domingo, 26 de janeiro de 2014

Acordes de Lembranças



"Sons que trazem você para dentro de mim
E eu posso te sentir mais uma vez

Sua tristeza corre em cada cando do meu peito
Sua essência entra em minhas veias e me deixa sem ar

E quando ouvires o soar da elegia melodiosa
Até mesmo na morte, me sentirá também?"

sábado, 25 de janeiro de 2014

Oasis



Diante das luzes que acendem tão distante de mim
Olhando por uma janela que vai de constante movimento
Posso vê-la voltando, longinqua tempestade de areia
Que flutua dentre as ondas e apossa-se de minha mente
Ela é a letra, a melodia, o tom, cada nota
Ela é o silêncio em si, apenas ecos, e voa
O lembrar faz sua essência fluir em mim
Corre em minhas artérias como veneno
Como o veneno de seu silêncio, fere, esfola, mata
Mente, coração, alma, sobriedade, sanidade
Doce tempestade cheia de essência
Que logo se achega como escuridão
Me envolve por completa e devolve meus sentidos
Frio, medo, dor, confusão, vazio
Ela apenas baila dentre o vento
Ela é a gelidez, a carrasca, a lâmina, o vácuo
Apenas um rosto distante, não apenas
Distante para qualquer coração
Distante ainda que nossos corpos ocupassem o mesmo espaço
Nada sei, nada resta, nada espero
Ela foi o início, a única, o céu, o solo
Me encontrou, me perdeu
Perdida, enfim, para encontrar a mim mesma
De frente comigo e em fusão
Transformação, evolução, crescimento

sábado, 14 de dezembro de 2013

Sua Dor, Minha Agonia




Ah, minha linda princesa
Me aperta o peito a tua dor
Entre cidades, florestas e montanhas
Não há mais nada a ser feito

Tão distante de meus braços
Tão distante de teu coração
Caem de meus olhos lágrimas tuas
Por não poder beijar-te agora

Muitas coisas eu daria
Para sem pressa abraçar-te 
Quero levar tua dor embora
A tornaria minha, para ver-te sorrir

Minha linda, não me odeie
Sei que não é de mim que precisas
Só expresso o quanto eu queria
Fazer-te feliz ao menos uma vez

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Old Songs, Old Sadness



Som que silencia meus fantasmas
Reacende manhãs acinzentadas
Fecho meus olhos para sentir o mesmo frio
Posso sentir o mesmo vazio

Em meio a multidão 
Quantas vezes estive só
Guardando sentimentos
Que eram só meus

O mundo calado
Uns anos passados
A mesma canção
Embalando sentimentos natimortos 

No calar dos fantasmas e do mundo
Num escuro distante
Sou anjo outra vez
Adoecida diante de uma obsessão

Tudo mais  deixa de existir
Quando afundo no mar de canções
Canções nas quais guardei sentimentos
Anos atrás para poder revê-los

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O Não-amor o Qual Me Tenho

Não quero de forma alguma causar um abismo maior, ou até mesmo mais um rio onde corre o ódio entre nós. Não quero que nada disso exista. Mas guarde suas palavras para si, ou para outrem com fez com todos os sentimentos. Não estou pedindo por distância ou esquecimento, tampouco pelo presente e doloroso silêncio. Só entenda que já me odeio o bastante por tudo o que não tenho conseguido esquecer, já me odeio o bastante por tudo que ainda sinto, já me odeio o bastante pelos meus pensamentos que me perseguem durante cada segundo em solidão. Me odeio o bastante para esquecer de me amar em primeiro lugar.
Portanto, não me diga o que eu deveria fazer. Eu já sei. Lastimável que saber o que fazer esteja tão distante de conseguir quanto o dia está da noite. Só que os segundos se vão como semanas. Antes de se tornar passado, se tornou a fumaça e a bebida que me embriagam, a lâmina que me desvia da dor verdadeira, o escuro que me abraça no enquanto lá fora o sol brilha. Por isso me odeio. Por só dar proporções à algo que além de não fazer mais sentido, nem se quer pode ser abraçado.
Juro que se eu fosse capaz, já teria deixado isso tudo para trás. Deixaria de lhe assombrar como um encosto inconveniente e seguiria minha vida. Diria à mim mesma que dessa vez sim, seria definitivo. Que um adeus seria um adeus e então a luz entraria pela minha janela outra vez para que eu pudesse saldar uma nova era na minha vida.
Por enquanto eu apenas consigo me odiar. Por ser assim, tão fraca e sensível enquanto não aparento e por tantas vezes não conseguir ir atrás daquilo que eu realmente quero e ficar me remoendo por medo de tentar.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Desiderio



Vasculhando o o vazio desse espaço
Encontro minha fuga onde ninguém vê
Dentro de mim um mar de desejo
Onde encontrar o que não podes dar?

Onde buscar as coisas que só para mim guardas?
Se não quero mais ninguém, não quero o que tens
Quero tua alma, bem além de teu corpo
Preciso te sentir em mim como fogo
Fogo que consome de dentro pra fora

Minha mente não consegue mais suprir
Tenho o peito surrado de querer
Tenho vontade e força para resistir
Nada disso maior que o medo de te perder

Gag




Sei que não posso esperar por compreensão
Nem vou discutir, tudo seria em vão

Sei que o que faço parece descabido
Mas meu lado que vê, é seu lado adormecido 

Todo mundo tem motivo, todo mundo tem razão
E já deixou de ser uma questão de opinião

Uma certa vez aconteceu comigo
Algo que colocou algumas coisas em perigo
E já faz um bom tempo, to tentando evitar
E se me der mais tempo eu consigo superar
Não estou dizendo que já aconteceu
Mas ainda tô lutando,é mais forte que eu

Queria que entendesse, o que eu tô passando
Mas se eu lhe contar, vou acabar me atrapalhando
Eu não queria realmente que mais ninguém soubesse
Ter minha vida debatida, sério mesmo, me enlouquece
Deixe isso passar, apenas me respeite
Tudo o que eu expresso não é mero enfeite

Na verdade nem eu sei o que tá acontecendo 
Mas por enquanto não é atoa o que ando fazendo
Eu me questiono, busco um porquê
E juro a mim mesma tenho medo de saber
O que sei no momento, muita coisa me entristece
Dava pra doer menos, se você quisesse

Eu só tô tentando há tempos me salvar

E essa revolta é só um jeito de aguentar
E você nunca vai saber o que quero dizer

To cercada de pessoas que não sabementender

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Semiluz




Pelos meus olhos deusa te fiz
Coroada pelo próprio diferencial
Teu pedestal de deusa desfiz
Quando tentada pecou como mero mortal

Mas meus olhos ainda te iluminam
Para que meu coração a veja brilhar
Os teus méritos ainda fascinam
Perfeita mortal que teimo em amar

Minha saudade indecisa
Meu querer tão descabido
Algo em mim de ti precisa

Meu prensamento desapercebido
Pensa em ti descontrolado
Colocando-te ao meu lado